Olá amores, tudo bem? Bom, em meio a essa semana louca de moda, estive pensando muitoooo sobre o street style, que no Brasil e no mundo anda gerando polêmica, desejo, inspiração e dinheiro. Os profissionais de moda podem ser muitooooo críticos com a democratização do próprio universo mas o que se usa fora das passarelas influenciam hoje muito mais! Como dizia, os profissionais de moda torcem o nariz e odeiam assim como os jornalistas os blogueiros, porém não podem esconder, acontece hoje, entre profissionais do meio, com a aparecimento de novas personalidades instantâneas, que são amadas e odiadas por milhões de pessoas. O universo fashionista foi tomado por pessoas comuns... Isso mesmo! Comum! O que, na era pré internet, era um clubinho secreto - desfiles, coquetéis, apresentações - tornou-se um parque livre com participação e interatividade de todos os interessados. Para integra-lo, basta amar o universo, ter uma boa imagem, fotografar e postar! O resultado vem em likes! Antes dessa liberdade de expressão toda, era preciso praticamente se fantasiar para chamar um pouco de atenção. Nesse novo game fashion, a excentricidade não tem tanta relevância, já que quase todo mundo está a venda e as marcas não cedem espaço para quem não gera retorno. A palavra da vez é conversão. Bom, só o street realmente me inspira, e sempre vi isso em blogs focados nesse segmento! Pessoas reais que se vestem de verdade! Os primeiros blogs de streetstyle começaram a usar a liberdade da internet para postar fotos de pessoas interessantes pelas ruas. Mestres como Tommy Ton, Scott Schuman, Yvan Rodic e o brasileiro André Ligeiro, que talvez sem querer transformaram essa paixão e hobby em um novo modelo de negócios. O que faz esse segmento ser talvez o mais influenciador fashion? Simples, os looks do dia mudaram a maneira como se vê a moda, pois traduziram como uma mulher ou um boy pode usar a tal tendência/aposta de forma real e usual! E vocês, se inspiram muito com o streetstyle? Então prepare-se que muitooo em breve mostrarei todos os looks que amei na SPFW N41! Tem muito look babadeira haha' Enfim, até mais amores!
XoXo' Bom Diaaaaa amores! Semana fashion no ar! Começa hoje o SPFW (São Paulo Fashion Week) e nós do It estamos com a corda toda! Pra iniciar esse dia tão maravilhoso, vamos a entrevista que Bruna Fioreti, Redatora da revista Glamour nos concedeu! Vem comigo conhecer um pouco mais dessa MUSA ? IT CLOSET: Vou começar por uma perguntinha super comum... Quando decidiu que trabalharia com "jornalismo"? BRUNA FIORETI: Decidi quando estava no colégio, sem pensar muito, eu meio que sabia que era isso que faria. Também gostava de moda e arquitetura, mas sabia que não eram páreo para a comunicação na minha cabeça. Na verdade, com 3 anos de idade eu já dizia que queria ser escritora, era fissurada por livros, escrita, papel... No fundo, sempre persegui isso! IT CLOSET: Onde estudou? BRUNA FIORETI: Unesp Bauru, fiz jornalismo lá e pós na Usp! IT CLOSET: Qual foi o seu primeiro trabalho na área? BRUNA FIORETI: O primeiro foi de repórter na Gazeta de Vargem Grande, lá no interior de SP, e fazia muitos freelas para jornais de outras cidades, depois me tornei editora chefe de um deles, em São João da Boa Vista. Eu me mudei pra SP um ano e meio depois, porque passei no Curso Estado de Jornalismo e fui trabalhar no Estadão. IT CLOSET: Agora sobre sonhos... Tem algum já realizado? BRUNA FIORETI: Tenho tantos, eu me considero uma pessoa de sorte - e que vai atrás da sorte! É um sonho trabalhar onde trabalho, na Glamour, ter feito matérias tão importantes no Estadão, no Jornal da Tarde e mesmo no interior. Recentemente realizei meu sonho de me tornar coach e ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos - eu amo isso! Eu acho que se me visse hoje com o olhar de 18 anos, eu teria orgulho das coisas que fui conquistando, mesmo faltando muitas... Um livro que quero escrever e ainda não o fiz, meu projeto Manual de Você, para ajudar as pessoas, outros trabalhos na área de desenho e moda, que amo, várias coisas... IT CLOSET: Se você tivesse 18 anos novamente e tivesse que escolher uma carreira, você optaria por jornalismo fashion novamente? BRUNA FIORETI: Sim, sim! Eu brinco que ganharia por W.O. É o que sou e não importa o que estiver fazendo, sempre serei. Tem a ver com vocação. IT CLOSET: Dizem que nós somos aquilo que lemos, assistimos, ouvimos, enfim, vivemos. Sendo assim, o que você indica que os novos profissionais leiam, assistam, ouçam e vivam, para desenvolver um trabalho no mesmo segmento que o seu? BRUNA FIORETI: Nossa, daria uma bíblia... Leiam todas as revistas internacionais e nacionais possível (isso é que dá referência para o dia a dia, criatividade nas pautas etc). É importante ler jornais, sim, saber de tudo um pouco. Minha formação é mais plural, sempre li literatura nacional e internacional, mas não só os tais clássicos - gente que trabalha em revista feminina tem que saber dos livros pop's também, buscar o que está no zeitgheist... Filmes? Todos os sobre jornalismo, moda, arte! E tudo o que inspire esteticamente. IT CLOSET: Que conselho você dá a essa nova geração de jornalistas que vê você como um exemplo (como eu kkk)? BRUNA FIORETI: Conselho: Ouçam de verdade e absorvam o que as pessoas têm a ensinar a vocês sem arrogância. Se vocês juntarem essa vivacidade incrível a humildade (aquela do bem, de quem sabe aprender e crescer), vocês serão imbatíveis! Leiam, leiam mais do que notícia. E, por último, trabalhem sua autoestima para levarem a cabo as ideias e persistirem nela - de nada adianta começar mil coisas e não terminar nenhuma. Persistir é a chave para o sucesso. IT CLOSET: O mercado de jornalismo de moda e beleza é muito concorrido. Como você entrou na área? Qual o segredo do sucesso e quem mais lhe inspira na área? BRUNA FIORETI: Eu entrei porque fui tendo cara de pau para me apresentar e fui mostrando um bom trabalho pelos veículos, sem modéstia aqui rs. No fim das contas, fui indicada por uma ex-chefe para a Daniela Falcão, então chefe da Monica Salgado na Vogue. O segredo é persistir e ter metas claras, saber o que você quer para não se distrair demais pelo caminho - é o que eu brinco de acreditar no hype! No fim das contas, quando tenho entraves, eu respondo invariavelmente com trabalho bem feito. Sempre aconselho as pessoas que trabalham comigo a fazerem o mesmo. IT CLOSET: O que você acha dos cursos de comunicação jornalistica oferecidos no país? Quais são os prós e contras? BRUNA FIORETI: Eu não conheço tantos, mas o da Unesp, que fiz, foi maravilhoso pra mim porque me deu estofo além do jornalismo em si, a formação que eu considero essencial para exercer bem a profissão. A academia não te ensina a fazer boas entrevistas, boas matérias... ela te ensina a pensar, a ter referências, a ter um pouco daquele nostálgico jornalista intelectual dos tempos remotos... Isso se você aproveitar a faculdade. Eu estudei muito (me diverti muuuuito também!). IT CLOSET: E como sempre pergunto aos meus entrevistados, resuma a profissional Bruna em 3 palavras! BRUNA FIORETI: Ágil, engajada, responsável. Gente, essa mulher não é inspiradora! Se eu sempre tive desejo de trabalhar com Jornalismo de Moda, agora então virou meta! Siga Bruna nas redes sociais e apaixone-se ainda mais por a nova musa do It Closet! Até mais! XoXo Olá amores, tudo bem com vocês? Nada mais gostoso do que falar de coisas que amamos... Quem me conhece sabe que sou viciado em moda, e se ela vem acompanhado de música melhor ainda... Então vamos falar um pouco de como o cenário fashion foi engolido pelo Hip-Hop? Para dar inicio a esse movimento, um terremoto fez tremer as bases do mundo da moda em 2014. O epicentro foi a capa da VOGUE norte-americana de Abril. Após muitaaa fofoca de bastidores, a bíblia da moda escolheu Kayne West e sua esposa Kim Kardashian para estampar a capa. A reação dos fashionistas foi intensa e imediata: Manifestações de raiva, revolta e desprezo inundaram as redes sociais. Confesso que até o humilde blogueiro que vos fala torceu o nariz rsrs' A rainha de ferro do mundo da moda, Anna Wintour, pela primeira vez foi vitima de dúvidas sobre sua capacidade de enxergar o futuro da moda. O que confundiu a cabeça dos leitores não foi o fato de ter um rapper super arrogante na capa, e sim a Kim, "estrela" de really show e de uma sex tape (video de sexo na rede haha), odiada por grandes nomes da moda (estilistas, jornalistas e formadores de opinião) por ser cafona. Vamos a um túnel do tempo... Há 30 anos atrás, a mesma iniciativa não seria em hipótese alguma possível. Do inicio dos anos 80 até o fim dos 90 a moda e o HIP HOP viveram uma relação turbulenta e nada amigável. O primeiro baphooo entre eles foi com o Dapper Dan! Fashion designer do Harlem, em NY, fazia roupas customizadas para artistas inserindo logos de marcas como Chanel, Gucci e Louis Vuitton ao gosto do freguês. Devido a essa "piratagem", as grandes maisons processaram Dapper que teve de fechar. Depois de uma pequena pausa, logo ali, em 2000, os dois universos começaram a se aproximar. Emil Wilbekin, ex diretor da revista VIBE já afirmava que o rapper Puff Daddy vende muitoooo mais que a queen luxuosa Donatella Versace. Agora em 2016 o clima é de lua de mel total, marcas tradicionais e maisons de haute couture, alimentadas pela crise usam do ritmo e universo para vender! Quem nunca quis aquela t-shirt preta com rosto de Rottweiler da Givenchy usada por Kayne West e Rihanna? Esses artistas estão tão em evidencia que usa-los para esse mercado é quase um novo ganhar na loteria. E vocês, curtem esse vibe musical na moda? Sim? Não? Me deixe saber nos comentários... Até mais amores!
XoXo' Olá meus amores, tudo bem com vocês? Hoje vim falar de um assunto que TODO mundo inserido no universo da moda algum dia se questionou... "Porque a alta-costura que já foi topo da piramide ainda se mantem viva? E qual sua real importância em um mundo obcecado por consumo rápido e barato?" Então vamos falar sobre! Nos anos 20/30 e no inicio dos anos 40 a alta costura era um musthave da moda, e que TODOS os poderosos consumiam. Essa modalidade luxuosa nada mais é que peças onde 80% de seu confeccionamento é feito a mão, por artesãos e costureiros renomados, repleta de tecidos nobres, pedrarias e bordados riquíssimos! Com a chegada do prêt-à-porter (pronto pra vestir) em meio a segunda guerra mundial, a faceta fashion que comandava o mundo da moda, cai de prioridade para "desnecessário", e todos começam a não consumir essas peças que podem chegar ao preço de um apartamento! Enfim, em tempos hipermodernos, em que roupas podem custar menos que um super donuts da Star e que eu amooooooooooo, a indústria do prêt-à-porter se modernizou tanto que hoje replicam com super facilidade as técnicas sofisticadas de bordados, brocados e aplicações com aspecto luxuoso em uma escala catastrófica, o fast fashion democratizou a informação de moda e acelerou suas "novidades" e "ofertas" enquanto a alta-moda mundial luta para mostrar o seu valor num mercado quebrado e em crise, será que ainda há espaço a alta-costura? Então vamos a resposta mais esperada kkkkkkk SIM, SIM E SIM! Como já disse Bernard Arnault (manda chuva do grupo LVMH) a alta-costura não dá dinheiro mas é uma excelente vitrine. Provoca desejo quando usada em tapetes vermelhos. Também aumentou o alcance de suas imagens graças à velocidade da divulgação de seus looks na internet, divulgados nas mídias sociais. Com a globalização, suas consumidoras vêm de vários países, com aumento do número de mulheres do Oriente Médio e da Ásia. As vendas têm crescido! Acima de qualquer argumento do blogueiro aqui, existe um outro fato maior, o prêt-à-porter de luxo não é mais o mesmo, o que torna a existência da alta-costura não só aceitável, mas necessária. Foi-se o tempo em que as marcas dedicavam às passarelas coleções conceituais e deixavam para as lojas o pepino de transformação desses crazys dreans para o comercial. Hoje, nós clientes assistimos ao vivo às apresentações, olhamos cada look detalhadamente pela internet, e queremos aquela roupa, tal qual foi apresentada, esteja disponível para compra. Como dizia, não há espaço para tantas excentricidades na passarela, hoje nós consumidores queremos pra ontem o que vemos hoje nas coleções e é aí que a alta-costura entra e se faz útil. " - A alta-costura é o que dá ao nosso negócio a essência primordial do luxo. E é onde colocamos em prática nossas ideias”, diz Arnault. E são essas imagens e ideias, no final, que vão ajudar a moda a girar e os consumidores a devorarem, com vestidos de sonho na cabeça, batons, bolsas e perfumes que carregam um pouco da aura e o mesmo nome da marca! Então tirem da cabeça que a Haute Couture é obsoleta e desnecessária! Ela pode hoje não estar no topo da pirâmide, mas tem papel fundamental no cenário de moda atual! Enfim, até mais meus amores!
XoXo' Boa tarde amores, tudo bem com vocês? Depois de um dia de folga o It já voltou com tudooo! Me preparando pra semana de moda mais importante do país, refleti muito sobre o cenário de moda atual e percebi que estamos um novo momento da moda sem grandes sacrifícios, com conforto e praticidade! Acreditem, os sinais desse novo movimento fashion vem sido dado há muito! O maior movimento "casual wear" veio antes do tão famoso A Gênero/Não Gênero/Genderless, é o Hi-Fashion encontrando o casual streetwear! Se as ruas sempre inspiraram a moda, de uns tempos pra cá temos presenciado um movimento interessante e que alcança o mais fundo da ala luxuosa! O sportwear (meu queridinho do momento) é uma grande referência para estilistas em todo o globo terrestre! Confortável, tecnológico e com designer, os tênis, maior ícone dessa modalidade fashion invadiu desfiles de alta costura das maisons Chanel e Dior! Depois de disparar nos desfiles, esses novos itens desejo virou musthave no It Closet de 100% dos fashionistas! O fato dele ser descomplicado e de fácil uso, mostrou que a moda anda em um ritmo mais tranquilo e confortável. Para estar elegante hoje, basta usar peças mais "sérias" com os tênis do momento! Os saltos altos e sapatos sociais super caros e que machucam o pé, deram lugar para o então "feito pra correr" aparecesse como protagonista! O jeans, outro tecido super casual e confortável, além de clássico virou queridinho desse novo movimento! O Oversized também! Peças mais amplas, dá liberdade ao movimento corporal além de ser mega fresco para o calorão e super quentinho para o frio! Outros tecidos que quase não se era usado para a Alta Moda, estão em evidencias como o moletom e o tricô! Tem quem torça o nariz mas acredito que esse "novo" movimento de moda menos "montada" é mais fácil e acessível pra geral E vocês o que acham disso? Gostam? Deixem nos comentários! Vou amar saber!
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Dezembro 2018
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